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Adultos organizam ato contra saias de alunos do Pedro II

© Reprodução do FacebookAlunas do Colégio Pedro II protestam contra uniforme feminino obrigatório
Alunas do Colégio Pedro II protestam contra uniforme feminino obrigatório - Sputnik Brasil
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Um grupo de pais de alunos do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, está marcando para esse sábado uma manifestação contra o fim da distinção de uniformes entre meninos e meninas na instituição.

O ato, marcado para as 14h na praia de Copacabana, tem como objetivo pressionar a instituição e a sociedade contra a chamada ideologia de gênero, conceito com o qual a escola nega trabalhar. O protesto tem organização do movimento Mães pelo Escola Sem Partido e é apoiado pelos movimentos Endireita Rio e Brava Gente.

A decisão da reitoria quanto aos uniformes, efetivada em meados deste mês através da Portaria 2449, foi tomada após uma série de ações, por parte dos alunos, contra uma regra anterior do colégio que forçou um dos seus estudantes a tirar a saia com a qual tinha ido para assistir as aulas. Em apoio, vários meninos decidiram passar a frequentar o local também utilizando saia. 

Embora o colégio tenha dado, na prática, a liberdade de o aluno escolher sua maneira de se vestir (dentre as opções de vestimentas oficiais), pessoas contrárias à mudança entendem que a medida, na verdade, vai contra a liberdade do estudante, uma vez que estaria impondo uma certa doutrinação ao quebrar a tradicional distinção nos uniformes de meninos e meninas. 

Ao longo da semana, muitas pessoas, de diferentes partes do país, se manifestaram sobre essa novidade no Pedro II. Enquanto alguns parabenizaram o colégio, outros demonstraram grande irritação. 

Alguns internautas, mais incomodados, decidiram até tomar iniciativas para impedir a continuidade da nova regra. Ou ausência de regra. 

O ato marcado para este sábado também vem sendo objeto de polêmicas.

No entanto, o chefe da seção de supervisão e orientação pedagógica do Pedro II, Carlos Turque, disse em entrevista ao EXTRA que a direção da instituição não está preocupada com o ato por entender que "todos têm o direito à livre manifestação". 

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