Kremlin: investigação do MH17 está condenada ao fracasso

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Coletiva do concerno Almaz-Antey e usina eletromecánica Lianozov sobre o relatório sobre a tragédia do voo MH17 - Sputnik Brasil
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O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov comentou neste sábado a situação em torno da investigação da catástrofe do voo MH17 que teve lugar em 2014.

O porta-voz disse que a investigação está condenada a falta de objetividade e ao fracasso, tendo em conta a maneira como está sendo realizada, ou seja, a falta da tomada em consideração da posição russa e das provas apresentadas. Em entrevista ao canal de TV russo Pervy, Peskov disse:

"A investigação não pode ser realizada se baseando no paradigma em que, minutos após a tragédia, a nível oficial em certos países estavam sendo feitas declarações e feitas acusações contra a Rússia. Se a investigação for efetuada com base nesse paradigma, ela está condenada à falta de objetividade e ao fracasso."

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Mais cedo, o porta-voz do presidente russo já tinha dito que a Rússia apresentou informações abrangentes sobre o incidente e ressaltou que Moscou lamenta que nem todos os países tenham uma quantidade similar de informações, observando que "alguns países continuam, por exemplo, sem revelar seus dados de radar".

Em 28 de setembro de 2016, a Equipe de Investigação Conjunta (JIT, sigla em holandês), organismo internacional radicado na Holanda e responsável pela investigação das causas e dos pormenores da queda do voo MH17 da companhia aérea Malaysia Airlines, apresentou seu relatório final

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Uma das principais conclusões foi esta: a plataforma Buk usada para disparar o míssil que, de uma forma ou outra abateu aquele Boeing, veio do território da Rússia. 

Em 17 de julho de 2014, o voo MH17 que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu perto da cidade de Donetsk, que a Ucrânia considera parte de seu território, mas que já então era controlada por combatentes da autoproclamada República Popular de Donetsk.

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