Lançada em cooperação com a ONU, a iniciativa persegue dois objectivos principais: em primeiro lugar, facilitar a entrega urgente de assistência básica, incluindo água, alimentos e medicamentos, para salvar vidas de civis no leste de Aleppo; e, em segundo, assegurar a retirada de feridos e de doentes, que necessitam de atenção médica urgente, com especial atenção à mulheres, crianças e idosos.
Um comboio formado por várias agências humanitárias, segundo o comunicado, deverá se deslocar de oeste para leste de Aleppo, com objetivo de prestar assistência a cerca de 130 mil pessoas. A UE convocou todas as partes a emitir, de modo imediato, autorizações necessárias para a entrega da ajuda e para executar retirada de pessoas por motivos médicos.
O exército sírio em 19 de setembro, abandonou o cessar-fogo, declarado uma semana antes no âmbito de um pacote de acordos russo-americanas, alegando inúmeras violações por parte dos insurgentes.
Mais tarde, Damasco reiniciou sua operação militar contra os terroristas da Frente al-Nusra e outros grupos rebeldes no leste de Aleppo. O exército do governo pretende restaurar o controle total sobre a cidade, a segunda maior da Síria.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) estima que entre 250 e 275 mil pessoas necessitam de proteção urgente e de ajuda humanitária no leste de Aleppo.