Na opinião do especialista, o envolvimento da Rússia foi fundamental para ajudar as forças do governo e seus aliados locais a reverter o quadro da guerra. Até então, segundo ele, os rebeldes mantinham a iniciativa em campo de batalha graças ao apoio de Qatar, Arábia Saudita e Turquia, e estavam a “poucos passos” dos principais centros urbanos do país.
Ele explicou que Moscou impediu grupos radicais de fazer novos avanços em território sírio. As ações russas, segundo ele, ajudaram a “melhorar a situação geral do país, assegurar a estabilidade em muitas regiões e elevar a moral do Exército Árabe da Síria e seus aliados”.
Além disso, Dannura destacou que a Rússia também está tentando frustrar os esforços internacionais que visam a derrubar o presidente sírio Bashar Assad. Na Síria, a Rússia está "lutando contra as tentativas de usar o terrorismo como um meio para depor governos" – disse o analista.
Em 30 de setembro a operação militar russa na Síria, iniciada a pedido do presidente Bashar Assad, completou um ano. As autoridades russas afirmam que a crise síria só pode ser resolvida por meio da diplomacia – um diálogo inclusivo sem a imposição prévia de ultimatos. Kremlin também insiste que somente o povo sírio pode ser capaz de determinar o destino do seu país e escolher seus líderes.