"Em 3 de outubro a missão russa em Damasco foi atingida por fogo de morteiros. Uma das minas explodiu no território da embaixada, perto do complexo de edifícios residenciais. Somente por acaso nenhum dos funcionários da nossa missão ficou ferido. A missão diplomática sofreu danos. Duas outras minas explodiram perto da embaixada. Segundo as informações, os projéteis foram lançados do subúrbio da capital síria que está sob o controle dos grupos terroristas Frente al-Nusra (proibido na Rússia) e Faylaq al-Rahman", diz-se no comunicado.
"Mais uma vez colocaram uma ameaça séria à vida dos diplomatas russos na Síria, foram violadas as normas do direito internacional. Consideramos o ataque contra a embaixada russa em Damasco como uma consequência das ações daqueles que, como os EUA e alguns dos seus aliados, provocam a continuação do conflito sangrento, flertando com militantes e extremistas de vários tipos. Estamos seguros de que a resposta às ações provocatórias dos criminosos devem ser esforços antiterroristas coordenados da comunidade internacional", diz-se no documento.
Ao mesmo tempo, a chancelaria russa sublinhou que serão levadas a cabo todas as ações necessárias para eliminar a ameaça terrorista, assegurar o retorno da paz e segurança ao território sírio.
Com o apoio russo Damasco conseguiu alterar a situação na frente e lançar ofensiva em direções-chave. Desde setembro de 2015 até março de 2016 a aviação russa realizou mais de 9 mil missões.
Em março, o presidente russo Vladimir Putin tomou a decisão de retirar a maior parte das forças russas depois de terem completado suas missões na Síria. Ao mesmo tempo, a Rússia não abandonou as suas obrigações de fornecer ao governo sírio armas, equipamento militar e treinar especialistas militares. A base área de Hmeymim, bem como as instalações navais do porto de Tartus, continuam operacionais, enquanto os sistemas de defesa antiaérea protegem os militares russos na Síria, um país que continua mergulhado na guerra.