O programador russo é acusado por Washington de ter vendido ilegalmente tecnologia com aplicações militares para outro país (não especificado pelas autoridades norte-americanas), bem como de ter lavado o dinheiro proveniente da transação, que somaria cerca de 50 mil dólares. Mironov nega todas as acusações e afirma que, além de não ter tido nenhum acesso a tecnologias militares, só esteve nos EUA uma única vez, em 2013.
O interesse dos EUA, supostamente, deve-se ao fato de a Synesis ter uma representação no território do país — mais especificamente, na Carolina do Norte. A companhia é uma das poucas no mundo que já desenvolveu tecnologias de vigilância eletrônica baseadas na análise inteligente de vídeos, isto é, sem a necessidade de humanos que monitorem as câmeras 24 horas por dia em busca de invasores, por exemplo.