"Há um ano que as nossas Forças Armadas realizam missões de combate na República Árabe Síria. No tempo decorrido, conseguiram estabilizar a situação no país, libertar uma parte significativa do seu território dos grupos armados de terroristas internacionais, organizar o trabalho do Centro russo de Reconciliação das Partes Beligerantes", disse o ministro na conferência técnico-militar dedicada às novas armas no contexto da experiência de combate na Síria.
"[As Forças Armadas] ganharam experiência de fazer fogo com o uso de armas de alta precisão e de grande alcance a partir de navios de superfície e submarinos nos mares Cáspio e Mediterrâneo. Aeronaves da aviação estratégica utilizaram pela primeira vez, em condições de combate real, novos mísseis X-101 lançados do ar com o alcance de até 4,5 mil km", disse Shoigu.
Além disso, o militar russo sublinhou que muitos tipos de armas russas foram testados em condições difíceis de deserto e demonstraram a sua segurança e eficiência. Shoigu acrescentou que as empresas militares russas devem ter em conta a experiência síria no desenvolvimento de novas armas.
Em março, o presidente russo Vladimir Putin tomou a decisão de retirar a maior parte das forças russas depois de terem completado suas missões na Síria. Ao mesmo tempo, a Rússia não abandonou as suas obrigações de fornecer ao governo sírio armas e equipamento militar e treinar especialistas militares. A base área de Hmeymim, bem como instalações navais do porto de Tartus, continuam operacionais, enquanto os sistemas de defesa antiaérea protegem os militares russos na Síria, um país que continua mergulhado na guerra.