O Ministério da Defesa da Estônia se recusou a acreditar a Sputnik para uma entrevista coletiva com os ministros da Defesa da Ucrânia e Estônia, acusando a agência da "propaganda a favor do regime de Putin".
As queixas oficiais assinadas pela diretora da Sputnik Estónia, Elena Cherysheva, serão encaminhadas à organização Repórteres Sem Fronteiras, ao representante da OSCE para a Liberdade de Imprensa, ao Serviço da Comunicação e Informação da UNESCO, à Federação Europeia de Jornalistas e à Federação Internacional de Jornalistas.
A chefe do site de notícias Sputnik Estónia disse: "Nós consideramos a recusa de acreditação como um ataque à liberdade de expressão".
Em 6 de outubro, o Ministério da Defesa da Estónia se recusou a acreditar a Sputnik para uma coletiva de imprensa com o ministro da Defesa ucraniano Stepan Poltorak, com o seu homólogo estoniano Hannes Hanso, com o comandante das Forças de Defesa da Estónia Riho Terras e outros responsáveis. A carta do Ministério da Defesa explicou a recusa acusando a Sputnik de se engajar em "propaganda a favor do regime de Putin". Além disso, foi dito aos jornalistas que “não deviam entrar em contato com o Ministério da Defesa estoniano no futuro".
Os jornalistas da Sputnik Estónia têm enfrentado muitas vezes ações de discriminação por parte das autoridades locais, embora a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras tenha posto a Estónia no 14o lugar no ranking quanto à liberdade de expressão entre 180 países.