De acordo com a publicação, os militares concordaram que Rússia e China, cujos exércitos têm passado por modernizações técnicas e tecnológicas, estão se tornando cada vez mais uma ameaça séria para os EUA.
Durante o encontro, o tenente-general Joseph Anderson destacou que os EUA enfrentam ameaças diretas que parte de "estados modernos que agem de forma bastante agressiva no âmbito de sua rivalidade militar”.
“No futuro próximo, os conflitos não nucleares se tornarão excepcionalmente sangrentos e fulminantes. E não seremos capazes de pará-los no cronômetro” – acrescentou Hick.
Por sua vez, o chefe do Estado Maior do Exército dos EUA, Mark Milly, segundo relata o portal Military.com, atenta ao fato de que os inimigos poderão conquistar a superioridade nos ares e limitar as ações da Marinha americana. Além disso, segundo ele, o exército também deverá estar preparado a guerra cibernética, a falta de navegação por satélite e ações de combate em difíceis condições urbanas.
Na opinião do general, Rússia, Irã, China e Coreia do Norte “aprenderam” com os exemplos do exército americano.
“Eles estudaram a nossa doutrina, a nossa tática, equipamentos, nossa organização, aprendizado, comando. Ele reviram suas doutrinas e agora estão rapidamente modernizando suas forças armadas, (…) na esperança de nos vencer no futuro” – disse Milly.
“Quer deixar claro para aqueles que tentam nos fazer mal. (…) O Exército dos EUA, apesar de todos os nossos problemas, (…) nós iremos pará-los e dar um sacode que vocês nunca viram antes. Não se enganem” – disse Milly.