No início desta semana, Cory Gardner, presidente da Subcomissão das Relações Exteriores do Senado dos EUA para a Ásia Oriental, Pacífico e Cibersegurança International, anunciou planos para introduzir uma lei que impõe sanções a cibercriminosos da Rússia.
O Contra Magazin diz que os "sabujos incompetentes" dos serviços secretos desta vez não se preocuparam sequer em fornecer quaisquer provas relacionadas com alegados ciberataques russos.
"Dos governos e parlamentos pró-americanos se espera que concordem com estas sanções 'sem sentido e sem fundamento'", disse o Contra Magazin.
Ele acrescentou que "quem ainda acredita que a UE segue uma política independente está vivendo em um mundo de fantasia".
Os políticos dos EUA e os relatos da mídia têm acusado Moscou de estar por trás das tentativas de ataques a bancos de dados dos eleitores em Illinois e no Arizona no final de junho e de violar e-mails do Partido Democrata em julho.
No entanto, o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse a repórteres na quinta-feira que os Estados Unidos não excluem a possibilidade de imposição de sanções à Rússia por causa da situação atual na Síria fora dos auspícios das Nações Unidas.
Os Estados Unidos, a União Europeia e alguns dos seus aliados impuseram várias rodadas de sanções restritivas contra Moscou, visando sectores chave da economia russa, bem como um certo número de indivíduos e entidades.
As sanções foram impostas após a reunificação da Crimeia com a Rússia e do suposto envolvimento de Moscou no conflito na Ucrânia, que começou quando Kiev lançou uma operação militar na regiões orientais do país em abril de 2014. A Rússia tem repetidamente refutado as alegações.