Na terça-feira passada (4) os parlamentares iraquianos protestaram contra a presença de tropas turcas em Bashiqa (perto da cidade de Mossul) e exigiram a adoção de medidas diplomáticas e jurídicas contra Ancara, inclusive a suspensão dos laços econômicos entre os dois países.
A posição provocou uma reação dura do lado turco, tendo o premiê Binali Yildirim dito que as tropas turcas continuariam presentes em qualquer caso.
"A Rússia poderia ajudar a neutralizar as tensões entre Bagdá e Ancara relativamente à situação em Bashiqa e intensificar os esforços dos dois países contra o Daesh. A operação de libertação de Mossul, prevista para ser iniciada em breve, enfraquecerá as posições dos terroristas também na Síria, o que é muito importante para a Rússia e para o presidente [sírio] Bashar Assad", disse Barzani.
Na cidade de Mossul viviam mais de 3 milhões de pessoas antes de o controle pela cidade ter sido assumido pelo grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia). A maioria da população era árabe sunita, mas na cidade e arredores havia também curdos, cristãos e muçulmanos xiitas.