De acordo com o jornal, em conversa privada de 17 de agosto de 2014, Clinton descreveu a Arábia Saudita e Qatar como apoiadores "financeiros e logísticos" dos jihadistas.
"Embora esta operação militar/paramilitar avance, precisamos usar nossos recursos diplomáticos de inteligência e mais tradicionais para pressionar os governos do Qatar e da Arábia Saudita, que estão proporcionando o apoio financeiro e logístico clandestino ao Daesh e a outros grupos radicais sunitas na região", escreveu a candidata democrata a John Podesta.
"Este esforço será reforçado pelo aumento de compromisso do KRG [governo regional curdo]. Os qatarenses e os sauditas estarão em uma posição de equilíbrio entre a sua política atual de competição para dominar o mundo sunita e as consequências de uma forte pressão dos EUA", acrescentou a ex-chanceler.
Enquanto isso, no início deste ano, Qatar e EUA pareciam manter ao menos uma relação bilateral em busca de combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). Em junho, bombardeiros norte-americanos B-52 deslocaram-se para a base aérea qatarense de Al Udeid para combater os terroristas. A Arábia Saudita reforçou estar ao lado de Washington na luta contra os jihadistas.