WikiLeaks: Clinton chama Arábia Saudita e Qatar de 'apoiadores financeiros' do Daesh

© REUTERS / Mike Segar A candidata ao cargo presidencial dos EUA Hillary Clinton em Nova York
A candidata ao cargo presidencial dos EUA Hillary Clinton em Nova York - Sputnik Brasil
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O correio eletrônico entre a candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, e o presidente da sua campanha, John Podesta, publicados pelo WikiLeaks na semana passada, revelou novos detalhes sobre a situação no Extremo Oriente, informa o jornal The Daily Caller.

De acordo com o jornal, em conversa privada de 17 de agosto de 2014, Clinton descreveu a Arábia Saudita e Qatar como apoiadores "financeiros e logísticos" dos jihadistas.

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Além disso, no e-mail enviado por Clinton, ela diz que os Estados Unidos deveriam apoiar as forças curdas com conselheiros militares dos Estados Unidos ao invés de organizar operação terrestre convencional.

"Embora esta operação militar/paramilitar avance, precisamos usar nossos recursos diplomáticos de inteligência e mais tradicionais para pressionar os governos do Qatar e da Arábia Saudita, que estão proporcionando o apoio financeiro e logístico clandestino ao Daesh e a outros grupos radicais sunitas na região", escreveu a candidata democrata a John Podesta.

"Este esforço será reforçado pelo aumento de compromisso do KRG [governo regional curdo]. Os qatarenses e os sauditas estarão em uma posição de equilíbrio entre a sua política atual de competição para dominar o mundo sunita e as consequências de uma forte pressão dos EUA", acrescentou a ex-chanceler.

Enquanto isso, no início deste ano, Qatar e EUA pareciam manter ao menos uma relação bilateral em busca de combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). Em junho, bombardeiros norte-americanos B-52 deslocaram-se para a base aérea qatarense de Al Udeid para combater os terroristas. A Arábia Saudita reforçou estar ao lado de Washington na luta contra os jihadistas.

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