"Agora, especialistas norte-americanos e ocidentais afirmam que a Coreia do Norte, que miniaturizou a ogiva nuclear para mísseis balísticos, é capaz de produzir entre 20 e 100 unidades de armamento nuclear até final de 2020 <…>. O objetivo principal disso é ter capacidade de atacar a parte continental dos EUA. Se eles [os especialistas] já usam uma tática de pressão superintensa, desejando provocar mudanças na Coreia do Norte, o nível do país nas negociações nucleares e seu estatuto estratégico vai subir ainda mais com a tomada de posse do novo presidente dos EUA", diz o comunicado, obtido pela RIA Novosti.
Em 5 de setembro, Pyongyang lançou, com sucesso, três mísseis balísticos que atingiram a área de defesa antiaérea do Japão.
Quatro dias mais tarde, a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear desde 2006, apesar da proibição por parte do Conselho de Segurança da ONU repetida na resolução aprovada por unanimidade em março deste ano.
No sábado, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Samantha Power, declarou que seu país está disposto a usar todos os meios disponíveis para isolar o regime norte-coreano devido a seu programa nuclear.