"A imprensa russa descreve o Armata como um verdadeiro supertanque, a última palavra da tecnologia. Independentemente do que seja esta informação – verdade, rumores ou propaganda –, se torna evidente a direção que Moscou quer desenvolver. O processo de rearmamento do Armata pode levar alguns anos ou décadas, contudo, poucos duvidam que isso acontecerá mais cedo ou mais tarde, tendo em conta o papel crescente dos tanques na guerra moderna", destaca a matéria.
Entretanto, o Abrams não conseguiu manter a sua reputação. Nos anos de ocupação norte-americana do Iraque, alguns destes tanques foram danificados por impactos de lança-granadas antitanque portáteis e por artefatos explosivos artesanais. Nos conflitos do Iêmen e Iraque, dezenas de Abrams da Arábia Saudita e Iraque sofreram danos provocados pelo sistema antitanque russo Kornet.
Além disso, o tanque norte-americano nunca enfrentou veículos de combate modernos de características equivalentes. O Abrams não se destaca dos outros tanques superpesados, como o Challenger britânico, o Leopard 2 alemão, o Leclerc francês ou o Merkava 4 israelense. Estes veículos possuem um poder de fogo e proteção comparáveis. Por muitos anos a única ameaça para o Abrams foi considerado o tanque russo T-90, mas ele não tinha capacidades equivalentes.
"A questão de qual dos dois tanques é melhor ainda está em aberto, porque ambos são capazes de eliminar um a outro. É que os tanques que competem com os Abrams praticamente não lhe são inferiores", concluíram os especialistas da revista.