"Os terroristas bloquearam a entrega de ajuda humanitária à população. Os corredores humanitários foram minados. Os bombardeios na parte ocidental da cidade continuam, o que significa dezenas de mortes e centenas de feridos todos os dias", disse o tenente-general Sergei Rudskoy, chefe do diretório de operações do Estado-Maior, em conversa com jornalistas. De acordo com o militar, o Exército sírio está pronto para garantir a segurança dos rebeldes que decidirem se retirar do leste de Aleppo carregando armas pessoais.
Ao longo das últimas semanas, Aleppo tem sido o grande campo de batalha entre forças de Damasco, jihadistas e numerosos grupos da oposição armada. O acordo de cessar-fogo estabelecido entre Rússia e Estados Unidos no início de setembro para aliviar essa situação na região entrou em colapso poucos dias depois do seu início. A Síria como um todo se encontra mergulhada em uma sangrenta guerra civil desde 2011, com opositores moderados e extremistas tentando a todo custo derrubar o regime do presidente Bashar Assad, cuja permanência no cargo é objeto de acirradas discussões entre os negociadores internacionais.