A situação na Síria, em que alguns países acusam de culpados outros países, preocupa não somente a Rússia, mas todos os países do BRICS, afirmou o especialista em entrevista à Sputnik Sérvia.
Quanto ao papel do Brasil no BRICS depois da mudança de governo, Savchenko afirmou que neste contexto o exemplo do Chile é muito revelador. Segundo ele, no Chile se estabeleceu um regime imposto pelos EUA para promover seus interesses nacionais.
"No Brasil existe um regime muito parecido com o do Chile, porque é um capitalismo oligárquico composto por alguns grupos nacionais <…> que têm seus interesses bem pensados. Neste contexto, para o Brasil, como união de atores nacionais muito poderosos, a participação do BRICS <…> é muito importante", disse Savchenko.
"No fundo há forças reais e interesses econômicos reais que trabalham a favor de seus interesses e não nos interesses de alguns controladores de fantoches. Por isso, com certeza que o Brasil continuará participando [do BRICS]", disse.
Na opinião dele, a vitalidade do BRICS consiste em seu formato revolucionário de agenda. Quando precisam – preenchem-na com um sentido. Surgem mesmo institutos que consolidam a agenda. Por isso, não convém exagerar a possibilidade de saída do Brasil do BRICS.