Segundo ele, os EUA eram "demasiado optimistas" em relação à Rússia.
"Acho que éramos demasiado optimistas. Talvez avaliássemos erroneamente algumas coisas, mas é que nossa atenção esteve focada no Iraque e no Afeganistão nos últimos 15 anos. Descuramos.", disse ele em uma entrevista ao Sunday Times.
Do ponto de vista do general, houve um momento em que os EUA deram um passo precipitado, retirando da Europa dezenas de milhares de soldados e muito armamento.
Hodges disse que foi pego de surpresa "com todos os passos militares dados pela Rússia". Ele considera como esses passos "as invasões da Geórgia, do leste da Ucrânia e da Crimeia" e a operação na Síria.
Quanto à "invasão no leste da Ucrânia," Moscou tem repetidamente negado todas as acusações de que forças russas supostamente tenham participado do conflito em Donbass e apoiado as milícias locais.
Hodges também disse que não exclui a possibilidade de invasão pela Rússia de um dos Países Bálticos.
Anteriormente Hodges já tinha feito declarações semelhantes. No início do verão, em uma entrevista ao jornal Die Zeit, ele disse que a Rússia poderia conquistar os Países Bálticos em 36-60 horas.