“Estou extremamente preocupado com a segurança de até 1,5 milhão de pessoas que vivem em Mossul e que podem sofrer com as operações militares de libertação da cidade do Daesh. As famílias correm grande risco de se ver sob fogo cruzado ou se tornar alvo de atiradores. Dezenas de milhares de meninas e meninas iraquianos, homens e mulheres, podem acabar numa emboscada ou ser usados como escudos vivos” – diz o comunicado divulgado por O'Brien.
Mossul, com quase 700 mil habitantes, é a capital da província de Ninawa e a segunda maior cidade do Iraque. Exército iraquiano, milícias xiitas e curdos, apoiados pelas forças aéreas da coalizão internacional liderada pelos EUA, tentam, desde o mês de março, libertar a cidade do Daesh, que ocupou Mossul em junho de 2014.