Em 2015, o diretor financeiro da campanha de Clinton enviou e-mails aos outros assessores da candidata para tomarem a decisão se deviam permitir ou não aos lobistas de governos estrangeiros recolher dinheiro para campanha. A lei norte-americana proíbe aos candidatos presidenciais aceitar dinheiro de doadores estrangeiros. Entretanto, segundo a mídia local, os candidatos podem receber dinheiro de cidadãos norte-americanos que representem países e indivíduos estrangeiros.
"Não tenho problemas em pegar o dinheiro e tratar de quaisquer ataques. Concordam?", disse Robby Mook, administrador da campanha de Clinton, em um e-mail vazado.
"Ao avaliarmos se devemos aceitar o dinheiro, devemos analisar as relações entre esse país e os EUA, suas relações com o Departamento de Estado durante a chefia de Hillary e sua relação, se existir, com a fundação. Ao avaliar um indivíduo, analisaremos a história do seu suporte a candidatos políticos em geral e às anteriores campanhas de Hillary, em particular", escreveu Elias aos outros assessores de Clinton.
Segundo Karuna Seshasai, cujo papel na campanha alegadamente não é claro, esses agentes estrangeiros incluem o Iraque, Azerbaijão, Egito, Líbia, Emirados Árabes Unidos e Líbia, entre outros.