Vale lembrar que o ataque aéreo contra o funeral na capital iemenita de Sanaa, em 8 de outubro, deixou 140 mortos e 534 feridos, o que provocou uma onda de críticas por parte dos aliados ocidentais da Arábia Saudita.
A coalizão árabe, que os rebeldes houthis acusaram do ataque, primeiro negou seu envolvimento no acontecido, mas depois da investigação comunicou que o ataque foi realizado devido a "informações erradas" recebidas do estado-maior do Iêmen.
"Isso foi um erro intencional cometido por um responsável que será punido. Ele decidiu prejudicar o curso da operação", informou o ministro citado pelo jornal Daily Telegraph.
"Nós, sim, vendemos armas à Arábia Saudita, é uma guerra legítima que está acontecendo, de acordo com a resolução da ONU 2216", destacou Ellwood.
O Iêmen se encontra mergulhado em um grande conflito desde 2014, com forças houthis aliadas do ex-presidente Ali Abdullah Saleh combatendo tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, apoiado por uma coalizão militar de países árabes, liderada pela Arábia Saudita.