Em primeiro lugar, a batalha por Mossul poderá terminar em desastre para os civis. A ONU teme que milhões de pessoas tenham de abandonar suas casas e as organizações internacionais não têm dinheiro para "se prepararem totalmente para o pior cenário".
Parece que as autoridades iraquianas estão tentando minimizar a crise humanitária e pedem às pessoas que não deixem suas casas e procurem refúgio na cidade. Ao mesmo tempo, o Daesh impede a saída de habitantes de Mosul. As autoridades não indicaram como eles irão abastecer a população com alimentos, água e medicamentos caso os combates se prolonguem, lembra o autor.
Mas o principal problema é que os Estados Unidos esperam terminar guerra no Iraque se baseando em um "plano imaturo" e uma "coalizão frágil". Neste momento Washington espera combater o terrorismo com o apoio de várias forças com interesses opostos, opina o coronel Davis.
A situação atual é o resultado da obstinação de Washington e do seu desejo de submeter todos usando a força militar. Além disso, os EUA estão sempre tentando a "encontrar soluções rápidas para problemas sérios e multidimensionais". Uma política externa baseada nestes princípios resulta em "agravamento constante" dos problemas que Washington está tentando resolver. Está na hora de os EUA abandonarem sua propensão para a intervenção e usarem a força militar de modo mais moderado, assegura Davis.