Se os EUA acabarem por aumentar as sanções "contrariamente ao bom senso", nós "encontraremos no nosso arsenal medidas que terão efeitos bastante dolorosos" para Washington, declarou o vice-ministro russo. "Principalmente na área relacionada com a posição norte-americana no mundo e a política norte-americana em relação à Rússia e Europa em geral", disse Ryabkov, acrescentando que Moscou não aceita a linha atual da administração norte-americana.
Entretanto, Ryabkov sublinhou que Moscou sempre teve oportunidade para aplicar medidas assimétricas, contudo as respostas russas são rigorosamente proporcionais e limitadas e são "precisamente respostas".
Quanto às declarações de que as medidas de resposta não são suficientemente eficazes porque não há contas e propriedade norte-americanas na Rússia, Ryabkov disse que isso não é verdade. "Há contas, bem como propriedade, há medidas correspondentes e elas poderão ser bastante dolorosas no futuro, mesmo se forem simétricas", disse.
"A nossa tarefa principal é colocar os EUA de forma dura perante a questão de que a sua política antirrussa é absolutamente inaceitável", disse Ryabkov.
Ele acrescentou que a política atual de Washington se tornou ainda mais arrogante e limitada às tentativas de ditar a sua vontade aos outros países, mas em relação à Rússia ela está condenada ao fracasso. O vice-ministro concluiu dizendo que a Casa Branca deve culpar a si própria pelos problemas em muitas partes do mundo e pelas relações difíceis com a Rússia.
A Duma de Estado aprovou a suspensão do acordo com os EUA de 2000 sobre reciclagem do plutônio militar. O documento foi aprovado por 445 deputados com uma abstenção.