“Existem avaliações contraditórias sobre os números das tropas da oposição armada e de nursas (combatentes da Frente al-Nusra, grupo terrorista proibido na Rússia) na Aleppo oriental. Não seria exagero dizer, no entanto, que os últimos (terroristas) estão em quantidade dez vezes menor. Apesar disso, os oposicionistas nem pensaram em voltar suas armas contra os terroristas e os expulsar da cidade, pois trata-se de uma simbiose vantajosa para ambas as partes”, disse Churkin durante uma reunião informal da Assembleia Geral da ONU.
O representante especial da ONU para Síria Staffan de Mistura propôs aos militantes da Frente al-Nusra, que segundo sua avaliação estariam em número de 900 em Aleppo oriental, a deixar a cidade pelos corredora de segurança, levando as suas armas. Os representantes da ONU informaram mais tarde que o grupo terrorista recusou a proposta.
Churkin lembrou que o compromisso de separar os grupos de oposição “moderada” dos terroristas foi assumido pelos EUA, que, entretanto, “não conseguiram cumprir o assumido”.
“Em relação a isso nós até começamos a pensar que alguém possa querer, de modo deliberado, manter as forças da Nusra, pois seriam uma unidade militar mais preparada no combate contra as tropas do governo sírio”, disse Vitaly Churkin.