"A Rússia tem o direito de atuar em águas internacionais. As marinhas da OTAN planejam observar os navios russos enquanto estes avançam para o mar Mediterrâneo", disse o representante da Aliança.
Há que lembrar que um representante da Aliança Atlântica disse na quarta-feira (19) à mídia ocidental que a Rússia enviou todos os navios da Frota do Norte e a parte da Frota do Báltico para reforçar sua campanha na Síria. Ainda antes, a Frota do Norte informou do envio de um grupo de navios para o mar Mediterrâneo.
Entretanto, o presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov afirmou que para o mar Mediterrâneo foi enviado o cruzador porta-aviões pesado Admiral Kuznetsov incluído em um grupo de ataque composto por 5-6 navios.
"Estes aviões são sobretudo caças, cerca de quatro MiG-29 e o resto são Su-33 que não estão adaptados para atacar alvos terrestres."
"Assim, a chegada dos navios da Frota do Norte ao mar Mediterrâneo não reforçará significativamente as nossas forças militares na Síria. É mais provável que sejam medidas para prevenir ameaças aéreas potenciais do lado da OTAN", disse Sivkov.
Mais cedo, o serviço de relações públicas da Frota do Norte informou que o grupo de navios que será enviado para o mar Mediterrâneo inclui o porta-aviões Admiral Kuznetsov, o cruzador pesado de mísseis Pyotr Veliky, os navios antissubmarino Severomorsk e Vitse-admiral Kulakov e navios de apoio.