"Em caso de vitória, os terroristas deixarão de dar ouvidos aos seus ‘patrões’ ou manipuladores, o que poderia levar a novas ondas de refugiados ou – Deus não permita — a novos caminhões na França” – disse Peskov em entrevista ao canal russo Rossiya 1.
Peskov acrescentou ainda que "toda a comunidade mundial terá de trabalhar duro para resolver o problema da Síria no formato da cooperação multilateral”.
Nas suas palavras, alguns países “flertam com o diabo tentando derrubar Assad pelas mãos dos terroristas”, mas “se calam de vergonha” quando confrontados com a pergunta sobre o que será do país mediante a renúncia do líder sírio”.
O político observou ainda que "não se pode exagerar a importância da operação conjunta anti-terrorista da Rússia e do Exército da Síria contra grupos jihadistas como Daesh e Frente al-Nusra [ambos proibidos na Rússia]”. Segundo ele, uma divisão do país "poderia trazer consequências catastróficas para toda a região".