No mural de fotos dos chefes de Estado na sede da União de Nações Sul-Americanas em Quito, capital do Equador, o lugar reservado ao presidente do Brasil foi ocupado por uma bandeira do país.
Em maio, o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, já dizia que o afastamento da presidenta Dilma Roussef comprometia a governabilidade democrática da região e abria um precedente perigoso. "O que aconteceu no Brasil é que uma maioria política mudou o que a maioria dos cidadãos expressou, por eles mesmos, em claro favor de Rousseff", disse Samper na ocasião, referindo-se ao processo de reeleição de Dilma Rousseff em 2014.