"A ação dos ativistas, que apelaram para que a Rússia seja excluída do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, seria mais persuasiva se estes fossem mais coerentes e também condenassem as ações dos terroristas na Síria", disse o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.
O jornal britânico The Independent comunicou há pouco que mais de 80 organizações apelaram a excluir a Rússia do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por realizar operações militares na Síria.
Russia should be thrown off UN Human Rights Council over its role in Syria, aid groups demand https://t.co/Hb3tlS60mJ
— The Independent (@Independent) 25 октября 2016 г.
Os ativistas levantaram esta questão na véspera da votação sobre a composição do Conselho de Direitos Humanos. Os candidatos a representar a Europa do Leste serão a Rússia, a Hungria e a Croácia.
"Falando a verdade, gostaríamos de ver estas organizações a se comportarem de modo mais ativo a respeito das atrocidades cometidas por combatentes radicais ao longo dos últimos anos na Síria", confessou Peskov ao falar do incidente.
Ao responder se a Rússia está disposta a resolver todo este assunto de algum modo, Peskov sublinhou:
"Já falei tudo o que pretendia".