"Os EUA foram um jogador-chave que alimentou a guerra na Síria desde o início, mas a intervenção da Rússia na Síria, em setembro 2015, significou o fim deste jogo para Washginton (…) Agora, para os EUA, é praticamente irreal derrubar Asad" – disse Mearsheimer.
O especialistas destacou que, diferente do Iraque e do Afeganistão, os EUA não enviaram seus militares à Síria, mas, ao invés disso, forneceram armas e financiaram forças opositoras ao presidente Assad.
Na opinião do professor, a possibilidade de uma confrontação militar direta entre a Rússia e os EUA na Síria existe, mas "ninguém quer admitir isso".
A presença militar russa teve um grande papel na libertação de muitas regiões sírias da ocupação jihadista e, meses depois, Moscou acabou retirando a maior parte de suas forças do país árabe.