"As tropas necessárias para a realização da operação já estão posicionadas ali (na região de Raqqa). Temos um plano para selecionar, equipar e treinar mais forças locais para essa operação", declarou o comandante da operação "Liberdade Duradoura", general Stephen J. Townsend.
Ele adicionou que o recrutamento não será feito pelos EUA, mas pelos “parceiros no local”. Os oposicionistas receberão treinamento básico e passarão por uma série de programas de treinamento especial.
O general disse que a libertação de Raqqa deve demorar muito mais tempo, do que a libertação de Mossul. Townsend lembrou que, ao contrário de Mossul, a operação para libertação de Raqqa não será realizada pelo exército oficial, mas por “forças locais” e em uma “condição de combate muito complexa”, considerando a presença das tropas governamentais de Damasco e das forças aéreas russas no país.
O general não revelou o número exato de recrutas, mas informou que as Forças Democráticas Sírias (grupo de milícias de sírios curdos, árabes, assírios, armênios e turcos) possuem um núcleo árabe de mais de 30 mil pessoas. Segundo algumas avaliações, o número total das tropas da FDS é de 50 a 55 mil.