A fiscalização analisou nove organizações suspeitas de extorquir $ 70 milhões de corporações com ajuda da Federação dos Industriais Coreanos.
Segundo a agência Yonhap, o dinheiro foi enviado particularmente para Choi Soon-sil, conhecida como agente de poder nos bastidores da administração sul-coreana. Os órgãos de fiscalização do Ministério Público também estão revistando a casa de Choi Soon-sil e a sede da Federação dos Industriais Coreanos.
A investigação deu início um dia depois de Park Geun-hye ter pedido desculpa pelo "vazamento" dos discursos presidenciais para Choi Soon-sil, antes mesmo de eles terem sido lidos publicamente.
Choi Soon-sil é neta do ex-mentor de Park, Choi Tae-min, e ex-mulher do ex-secretário da presidente, Chung Yun-hoi. Ela mesma não ocupa qualquer cargo oficial no governo.
Park anteriormente disse que Choi, por assumir cargo de parlamentar na época, a ajudou durante a fase inicial de seu mandato presidencial, não informando detalhes sobre datas.
"A Constituição da Coreia do Sul certifica que o país tenha somente um presidente. Mas ficou claro que o país estava sendo governado por duas presidentes", cita a Yonhap as palavras da líder do Partido Democrático de oposição, Choo Mi-ae. Ela opina que Choi Soon-sil tenha recebido relatórios semanais da residência presidencial e tenha dado até mesmo ordens.
O escândalo está crescendo: alguns membros do partido da presidente Saenuri chegaram a pedir a líder do país para abandonar a filiação, enquanto a oposição pede pela saída da presidente do governo.