Agora em Washington se deram conta que "não há mais ninguém que possa ser sujeito a sanções", cita Bloomberg as palavras de Michael Koffman do Instituto Kennan do Centro Woodrow Wilson em Washington. De acordo com ele, os EUA já não tem espaço de manobra na questão do aumento de sanções comerciais e financeiras contra Rússia.
Agora o Departamento de Estado está preparando propostas para apresentar à Casa Branca sobre "oportunidades de sanções". Estas propostas podem ter um efeito de longo prazo, mas os Estados Unidos querem um resultado imediato, informa Bloomberg citando uma fonte.
Os EUA tem algumas medidas radicais, entre quais poderá estar a proibição de os bancos americanos comprarem obrigações russas ou a desativação da Rússia do sistema bancário SWIFT. O passo extremo será o embargo às exportações russas de energia. No entanto, segundo os funcionários dos Estados Unidos, a última opção não está sendo considerada. A Europa recebe um terço de sua energia da Rússia, e o embargo causaria um impacto sério à já enfraquecida economia europeia.
Até agora, as sanções não tiveram nenhum efeito prático: a Rússia continua sem mudar sua posição na questão ucraniana, e é pouco provável que novas medidas mudem sua política na Síria, apresenta Bloomberg a opinião da pesquisadora Emma Ashford do Instituto Cato.