Rússia registra drone de ataque dos EUA na área onde escola de Idlib foi bombardeada

© Sputnik / Aleksandr Vilf / Acessar o banco de imagensMajor General Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia
Major General Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia - Sputnik Brasil
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A Rússia registrou um drone de ataque dos EUA na área onde uma escola na cidade síria de Idlib foi supostamente bombardeada, segundo informou o Ministério da Defesa russo nesta quinta-feira (27).

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Um drone norte-americano MQ-1B Predator "foi visto na área", afirmou o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov. Além disso, nenhuma aeronave da Rússia sobrevoou a área onde o alegado ataque teria acontecido, acrescentou o major-general russo.

No entanto, prosseguiu Konashenkov, veículos aéreos não tripulados (UAV) russos não registraram quaisquer sinais da destruição do telhado da escola ou crateras oriundas de bombardeios. Um drone russo foi enviado para a região nesta quinta de manhã, explicou o porta-voz.

"De acordo com uma foto feita por um UAV russo, o telhado da escola não está danificado e não existem crateras de bombas na área perto da escola. Informações similares podem ser solicitadas de nossos colegas norte-americanos. Os meios de reconhecimento russos registraram um drone de vigilância e ataque dos EUA MQ-1B Predator". 

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"As cenas em vídeo publicadas por vários meios de comunicação estrangeiros de um suposto ataque sobre a área residencial [de Idlib] consistem de mais de 10 fragmentos editados, tendo sido filmados em diferentes momentos do dia", acrescentou o oficial russo. 

No começo do dia, o diretor-executivo da UNICEF, Anthony Lake, disse que 22 crianças e seis professores haviam sido mortos em um ataque a uma escola em Idlib. 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, condenou o ataque e pediu uma investigação sobre o bombardeio. Ela também disse que a mídia internacional "lançou um ataque" contra a Rússia alegando que Moscou e Damasco estariam por trás do ataque, sem apresentar provas. 

"Antes de fazer declarações, os funcionários da UNICEF deveriam verificar as fontes de suas informações", disse ela, acrescentando que uma organização tão respeitada não deveria prejudicar sua própria reputação.

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