No entanto, prosseguiu Konashenkov, veículos aéreos não tripulados (UAV) russos não registraram quaisquer sinais da destruição do telhado da escola ou crateras oriundas de bombardeios. Um drone russo foi enviado para a região nesta quinta de manhã, explicou o porta-voz.
"De acordo com uma foto feita por um UAV russo, o telhado da escola não está danificado e não existem crateras de bombas na área perto da escola. Informações similares podem ser solicitadas de nossos colegas norte-americanos. Os meios de reconhecimento russos registraram um drone de vigilância e ataque dos EUA MQ-1B Predator".
No começo do dia, o diretor-executivo da UNICEF, Anthony Lake, disse que 22 crianças e seis professores haviam sido mortos em um ataque a uma escola em Idlib.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, condenou o ataque e pediu uma investigação sobre o bombardeio. Ela também disse que a mídia internacional "lançou um ataque" contra a Rússia alegando que Moscou e Damasco estariam por trás do ataque, sem apresentar provas.
"Antes de fazer declarações, os funcionários da UNICEF deveriam verificar as fontes de suas informações", disse ela, acrescentando que uma organização tão respeitada não deveria prejudicar sua própria reputação.