"É por isso que, há um ano, reunimos um grupo internacional de apoio à Síria, que inclui todos os países envolvidos no conflito. Inclusive a Rússia e o Irã. Quando perguntam por que eles estão sentados à mesa de negociações, isso é porque eles estão envolvidos. Assinar o acordo sem eles significaria criar novos problemas", disse Kerry durante discurso no Conselho de Chicago pelas relações internacionais.
"Continuamos nos esforçando para encontrar uma resolução diplomática na Síria. E estou seguro que encontraremos a saída da crise, a maior desde a Segunda Guerra Mundial. O problema não pode ser resolvido através do apoio financeiro aos refugiados. É necessário interromper o deslocamento deles. São necessários esforços diplomáticos. É uma tarefa muito difícil que já enfrentamos antes", disse.
O confronto armado na Síria continua desde março de 2011. Segundo os dados da ONU, já morreram mais de 220 mil pessoas. De um lado, estão as tropas governamentais; do outro, unidades de militantes que pertencem a vários grupos armados. As organizações terroristas mais influentes e ativas no conflito são proibidas na Rússia – o Daesh e a Frente al-Nusra.