Renan Calheiros também fez questão de demostrar que a paz foi selada, elogiando a ministra Cármen Lúcia, ao dizer que a presidente do STF é um exemplo de caráter.
"A reunião foi muito boa, produtiva, precisa ser repetida. Eu praticamente não falei, aproveitei a oportunidade para dizer que eu tenho muito orgulho, que vou levar para minha vida de ser presidente do Congresso Nacional no exato momento em que a presidente Cármen Lúcia é presidente o Supremo Tribunal Federal. Ela é sem dúvida nenhuma o exemplo do caráter que nós precismos, que identifica o povo brasileiro."
Sobre as ações que envolvem os três Poderes e o Ministério Público apresentadas para melhorar a segurança pública nacional estão incluídas a previsão de mais investimentos para a construção de penitenciárias, a compra de equipamentos e reforço nas polícias.
A ministra Cármen Lúcia propôs ainda a criação de uma base de dados para unificar as informações sobre a realidade criminal no Brasil.
Já Renan Calheiros sugeriu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar a participação do crime organizado no financiamento de campanhas eleitorais no país.
O Ministro da Defesa, Raul Jungmann falou sobre a proposta de aumentar a integração entre estados e municípios. O procurador Geral da República, Rodrigo Janot, defendeu que o Brasil faça valer os acordos internacionais para punir criminosos no âmbito do Mercosul.
Ainda foi debatido na reunião, a necessidade de se reduzir os assassinatos de policiais e, ao mesmo tempo, de homicídios que venham a ser cometidos por esses profissionais.
O plano agora vai ser apresentado aos governadores, aos prefeitos e aos secretários estaduais de segurança pública, como desdobramento da reunião ocorrida nesta sexta-feira (28), no Palácio do Itamaraty.