De acordo com o analista, nenhum dos candidatos à presidência dos Estados Unidos está disposto a recorrer à diplomacia e ao compromisso para a resolução de conflitos. Os EUA, em geral, não estão acostumados a fazer concessões a outros países, observa Kinzer.
"Nós dominamos em qualquer aliança em que entramos. Como nós sabemos fazer a guerra, nós permitimos que nossas habilidades diplomáticas se atrofiassem. Isso é perigoso. Os conflitos atuais são extremamente difíceis de serem resolvidos de forma militar, eles precisam de diplomacia engenhosa", afirmou cientista político.
"O resultado foi uma política baseada em ameaças, confrontos, aventuras militares provocatórias e em escalada segundo o princípio ‘olho por olho'", assinala o colunista do Boston Globe.
Os defensores de tal rumo não acreditam que Moscou e Pequim defendem seus próprios interesses. Eles vêm a Rússia e a China como se fossem birrentos que desafiam sem vergonha o poder americano e que devem ser admoestados.
De acordo com Kinzer, assim pensam também os candidatos à presidência dos EUA: "Se nós temos o poder de impor aos outros a nossa vontade, então não precisamos da diplomacia ". No entanto, com esta abordagem os impérios não prosperam por muito tempo, avisa o cientista político.