Segundo o FBI, os e-mails "parecem ser pertinentes" a uma investigação anterior, sobre o uso, por Hillary Clinton, de um servidor privado para enviar e receber informações classificadas como de uso restrito do Governo.
O conteúdo dos novos e-mails e a sua classificação, se são assuntos secretos ou não, deverá dominar os debates entre os candidatos nos dias que restam para as eleições, marcadas para 8 de novembro.
Na investigação anterior, encerrada em julho deste ano, o FBI examinou a utilização de um servidor privado, por Hillary Clinton, na época em que era secretária de Estado, para enviar e receber mensagens oficiais do Governo norte-americano. Hillary foi secretária de Estado no período de 2009 a 2013.
O FBI informou ainda que as novas mensagens foram descobertas não no computador privado de Hillary, mas nos computadores de Huma Abedin, uma das principais assessoras da campanha da candidata democrata, e do marido de Huma, Antony Weiner. Huma e Antony Weiner hoje estão separados.
Em carta enviado ao Congresso, o diretor do FBI, James Corney, disse que os novos e-mails foram descobertos recentemente. Ele acrescentou que o Congresso deve analisar se as mensagens contêm ou não informações classificadas como secretas.
Em resposta, Hillary Clinton desafiou o FBI a liberar detalhes sobre a descoberta de um novo material relacionado com a investigação federal de seu servidor de e-mail privado. Hillary disse que é "imperativo" que o FBI forneça mais informações "sem demora". "Não sabemos os fatos, e por isso estamos pedindo ao FBI para liberar todas as informações que a agência tem", disse a candidata.
Ao comentar o anúncio, Donald Trump afirmou que o FBI tem de ter coragem de corrigir "um erro horrível" do Governo do Partido Democrata. Segundo Trump, é preciso "que a justiça seja feita".
Os e-mails particulares de Hillary Clinton foram publicados pelo site WikiLeaks.