"Sem dúvida nenhuma, isso precisa ser pensado. É legítimo que se façam protestos, mas é preciso também respeitar direitos que devem ser exercidos. É preciso que haja a devida medida, e devemos pensar nisso de uma maneira crítica", avaliou Gilmar Mendes, após a conferência das assinaturas dos sistemas de gerenciamento e totalização de votos para o segundo turno.
O ministro disse acreditar em um segundo turno mais tranquilo se comparado aos casos de violência registrados em diversos Estados em meio ao primeiro turno das eleições
"Todavia, tomamos todas as cautelas. Redobramos as cautelas em relação ao Rio de Janeiro; a São Luís, onde tivemos incidentes; e também agora voltamos os olhos para Porto Alegre, onde tivemos ataques a comitês. Estamos tomando todas as medidas em contato com os TREs [tribunais regionais eleitorais] para que não haja nenhum desdobramento negativo."
"Certamente, a tarefa maior foi a de fazer as eleições no primeiro turno em 5.600 municípios. Foi um grande desafio. Tivemos 500 mil candidatos. Agora, temos um número menor. Certamente [o segundo turno] ocorrerá com maior precisão".
A expectativa de Gilmar Mendes é de que até as 20 horas deste domingo, 30, todas as 55 cidades em que haverá segundo turno para escolha de prefeitos saibam os resultados.