A visita do primeiro-ministro malaio Najib Razak à China vai durar uma semana e começar em 31 de outubro. Será que ela significará um ponto de viragem para a política externa malaia, similar à marcada recentemente pelo presidente filipino Rodrigo Duterte?
Hoje (31) a capital chinesa acolherá mais um visitante importante, o primeiro-ministro malaio Najib Razak, que vai ficar em Pequim durante uma semana inteira, junto com várias dezenas de altos funcionários e empresários.
"Vamos assinar muitos novos acordos que elevarão as relações entre os nossos países a um nível ainda mais alto", falou o primeiro-ministro no início desta semana.
Acredita-se que um dos pontos das conversações será o acordo sobre navios-patrulha. No início desta semana, esta informação foi publicada na conta do Facebook do Ministério da Defesa malaio, mas foi excluída depois que jornalistas da Reuters pediram um comentário ao ministério.
“Na verdade poderíamos comprá-los a muitos outros países. Só que a China foi escolhida devido ao apoio prestado à Malásia durante o chamado escândalo financeiro 1MDB, que ameaçou a moeda nacional”, observou o perito.
Desta maneira, embora a retórica de Najib Razak não seja tão feroz como a de Duterte, os últimos acontecimentos indicam que a influência dos EUA na região parece estar se deteriorando.