Não foi a primeira vez que os terroristas usaram armas químicas contra civis na cidade, disse o comunicado, reiterando a necessidade de separar os jihadistas dos membros da oposição "moderada" da Síria.
"De acordo com os nossos dados, em 30 de outubro, terroristas bombardearam Hamdaniya e Dahiyat Assad, bairros do leste de Aleppo, usando bombas caseiras com substâncias químicas. Como resultado, pelo menos 35 pessoas foram envenenadas, muitas das quais foram hospitalizadas. Esta instância de uso em combate de produtos químicos pelos terroristas contra os civis não é, infelizmente, um caso isolado… Nós condenamos fortemente o ataque terrorista com uso de substâncias tóxicas contra os civis em Aleppo", diz a declaração de Moscou.
A liderança do Exército Árabe da Síria emitiu uma declaração mais cedo nesta segunda-feira dizendo que o grupo terrorista Frente al-Nusra matara pelo menos 84 pessoas e deixara 280 feridos em Aleppo durante os últimos três dias, tirando vantagem do cessar-fogo que vigorava na cidade.
No sábado, militantes em Aleppo realizaram ataques contra a academia militar Assad e no distrito de Bustan az-Zakhra. Intensos combates continuam perto da academia, com registros de detonações de veículos blindados e ataques de homens-bomba como parte da ofensiva dos terroristas.
De acordo com dados da inteligência militar da Síria, durante alguns dias de pausa humanitária em Aleppo, os militantes islâmicos redistribuíram cerca de 8.000 combatentes para o sul e o norte da cidade. Se os terroristas ganharem o controle sobre a academia militar Asad, toda a parte ocidental de Aleppo estará sob a ameaça de fogo dos jihadistas.