Segundo ele, a novidade apresentada pela China durante o evento realizado em Zhuhai confirma a liderança chinesa na área de produção de drones de combate.
Os drones produzidos pela corporação CASC são exportados há anos para a África do Norte, assim como para o Oriente Médio, onde são utilizados em operações militares. O novo drone CH-5 se diferencia das versões anteriores por sua duração de voo. Modelos básicos podem voar até 40 horas sem parar. Já os modelos mais modernizados do CH-5 conseguem manter voo durante 130 horas. Durante voo, o veículo pode alcançar uma distância de mais de 6,5 mil km e transportar carga militar de mais de 900 kg.
Além dos contratos de compra de drones norte-americanos serem repletos de empecilhos, os EUA introduzem muitas condições jurídicas durante negociações. Vale ressaltar que os drones chineses estão quase que no mesmo nível tecnológico, quando comparados aos norte-americanos, e são mais baratos.
Kashin frisa que a capacidade chinesa de exportar drones de combate de boa qualidade é um instrumento político muito eficiente. A China pode oferecer drones táticos para reconhecimento de artilharia e veículos complexos equipados com tecnologia furtiva, por exemplo, CH-805.
Tais drones podem ser usados durante ataques contra veículos voadores furtivos ou servir como base para sistemas de reconhecimento. A China está elaborando também drones pesados estratégicos como Global Hawk norte-americanos que terão importância nas ações sobre o oceano Pacífico. Assim, concluiu Kashin, a China avançará em todas as direções do mercado global de drones.