'É tempo de os países ocidentais definirem contra quem combatem – terroristas ou Rússia'

© Foto / Site Dover-Marina.com / Acessar o banco de imagensPorta-aviões russo Admiral Kuznetsov durante a passagem pelo canal da Mancha, outubro de 2016
Porta-aviões russo Admiral Kuznetsov durante a passagem pelo canal da Mancha, outubro de 2016 - Sputnik Brasil
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A deslocação de navios da Rússia para o Mediterrâneo é motivo de celeuma no Ocidente, disse em teleconferência o ministro da Defesa russo Sergei Shoigu.

"A viagem dos nossos navios provocou celeuma entre os parceiros ocidentais. Entretanto, fomos especialmente surpreendidos pela posição de alguns países que, sob pressão dos EUA e da OTAN, declararam publicamente a recusa de permitirem os nossos navios de guerra de entrarem nos seus portos", disse.

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Shoigu lembrou que na semana passada o grupo naval liderado pelo cruzeiro de mísseis Pyotr Veliky realizou sua viagem para o mar Mediterrâneo passando pelo Atlântico oriental.

"De 27 a 29 de outubro, os navios de manutenção realizaram o reabastecimento do grupo naval com todos os tipos de recursos até às quantidades predefinidas", acrescentou.

Entretanto, ele declarou que a posição dos países ocidentais não afetou o calendário de movimento do grupo naval.

"Isso não afetou o calendário do sua movimento pelo percurso anteriormente definido porque eles estão abastecidos com todos os recursos necessários. Tal como os nossos grupos de combate em Hmeymim e Tartus, aos quais em média são fornecidas duas dezenas de toneladas de cargas diversas diariamente", disse Shoigu.

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O ministro da Defesa russo sublinhou que é assim, provavelmente, que "os parceiros entendem a sua contribuição para a luta contra o terrorismo internacional na Síria".

"É tempo de os nossos colegas ocidentais definirem contra quem eles combatem realmente – contra os terroristas ou contra a Rússia. <…> Talvez eles tenham esquecido quem foi que matou pessoas inocentes através de atentados na Bélgica, França, Egito, Iraque e outros países?", afirmou Shoigu.

Há que lembrar que o grupo naval russo que acompanha o porta-aviões Admiral Kuznetsov se dirige para o litoral sírio no mar Mediterrâneo. Espanha e Malta se recusaram a aceitar que os navios russos escalassem seus portos para reabastecimento sob pressão da OTAN, cujo secretário-geral Jens Stoltenberg afirmou que o grupo naval pode ser usado para atacar Aleppo. Um representante do Ministério das Relações Exteriores russo classificou tais declarações da liderança da Aliança como absurdas.

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