Queda diferida esta #SesiónAN para el próximo martes 08/11 a las 2:30 pm
— Asamblea Nacional (@AsambleaVE) 1 de novembro de 2016
O parlamento venezuelano havia convidado Maduro para comparecer à sessão de hoje, que teria como objetivo discutir a responsabilidade política do presidente diante da crise no país. No entanto, Maduro rejeitou a oferta, alegando que a Assembleia Nacional não goza do direito legal de iniciar um processo político contra ele.
"Eu sou o primeiro que gostaria de ir à Assembleia Nacional para levar o debate de ideias, de verdades, de posições em conflito ou em diálogo, estous às ordens; ao que não estou às ordens é para violar a Constituição, prestar-me a julgamentos falsos ou tentativas de golpes de Estado", disse Maduro, citado pela imprensa local.
Frutos do diálogo
O primeiro fruto do diálogo se produziu nesta terça-feira com a libertação de três ativistas políticos, Carlos Melo, Marco Trejo e Andres Moreno.
Liberado Carlos Melo. Vamos avanzando. DIOS NO SE MUDA! Seguimos pic.twitter.com/tsMXd5k8uP
— Carlos Ocariz (@CarlosOcariz) 1 de novembro de 2016
No entanto, a oposição está exigindo a libertação de outros dos chamados “prisioneiros políticos”, os quais calculam ser em torno de 100, entre eles o líder da oposição Leopoldo Lopez, segundo relata a Reuters.
Liberados Marco Trejo y Andrés Moreno….quedan 111
— Nelson Bocaranda S. (@nelsonbocaranda) 1 de novembro de 2016
Além disso, vários grupos da oposição exigem a renúncia do Maduro. Alguns, como o Ação Democrática e o Vontade Popular, o querem através de referendo, e outros, incluindo o Primeiro Justiça e o Um Novo Tempo, através de eleições antecipadas. As próximas eleições presidenciais na Venezuela estão programadas para 2018.