O especialista aponta que, nos últimos meses, Aleppo se tornou campo de batalha entre as forças do governo, jihadistas e vários grupos de oposição. A zona leste de Aleppo, tomada por militantes, está cercada pelas forças do governo. Os combates afetam milhares de civis que continuam impossibilitados de escapar da cidade.
Ao mesmo tempo Khrolenko enfatizou que os aviões russos continuam fora da zona de 10 quilômetros ao redor de Aleppo enquanto o Centro para a Reconciliação na Síria russo está empreendendo esforços para oferecer ajuda humanitária aos civis de Aleppo diariamente.
Os ataques da coalizão em Mossul continuam. Canais da TV iraquianos informam frequentemente sobre confrontos entre os locais e o uso de civis como "escudos humanos" pelos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, informou que na terça-feira (1) a coalizão realizou 25 voos, incluindo 21 ataques contra Mossul nas últimas 24 horas.
The Atlantic Council, centro de pesquisas norte-americano, informou que "a Rússia está combatendo na Síria pelas seguintes razões: para proteger o aliado […], proteger seu acesso ao depósito de reabastecimento naval no Mediterrâneo, buscar ser percebido com seriedade como ator global, combater islamistas e interromper a alegada campanha ocidental de mudança do regime na Europa e no Oriente Médio".
US-led coalition strike killed dozens of civilian mourners 30km from Kirkuk – Russian MoDhttps://t.co/54iN2oPcLX
— RT (@RT_com) 23 октября 2016 г.
Em 17 de outubro, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, anunciou o início da operação de libertação de Mossul do Daesh. A operação é apoiada por ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos EUA.
Mais de 30 mil iraquianos e 4 mil combatentes curdos participam da ofensiva de Mossul, apoiados por 5 mil soldados dos EUA. A cidade de Mossul tem sido ocupada pelo Daesh desde 2014.