Ativista: FBI mantem em segredo e-mails confidenciais para que Clinton não perca eleições

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Cindy Sheehan, principal ativista que se opõe a guerra no Iraque, informou à Sputnik Internacional que a Agência Federal de Investigação dos EUA (FBI) está tentando manter em segredo um lote gigante de documentos, composto por 650 mil e-mails, impossibilitando, assim, seu acesso ao povo norte-americano.

Segundo ela, tal medida visa prevenir o fracasso da presidenciável democrata Hillary Clinton nas eleições de 8 de novembro.

"Se o público em geral souber das revelações, neste caso, provavelmente as pessoas exigirão mudança e fiscalização, e, com maior grau de probabilidade, Clinton poderá perder em 8 de novembro", explicou Sheehan.

O FBI está investigando 650 mil e-mails, alguns dos quais se referem ao mandato de Clinton na pasta da Secretária de Estado entre 2009 e 2013. As informações confidenciais foram encontradas no laptop privado do ex-congressista norte-americano, Anthony Weiner, investigado por ter enviado textos de conteúdo sexual a uma jovem de 15 anos.

Ao mesmo tempo, Sheehan aponta que o grande lote de e-mails pode conter informações sobre atividades altamente confidenciais do governo dos EUA.

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Segundo ela, "o FBI não quer que o povo [norte-americano] saiba ou as agências de fora sobre o novo escândalo em torno dos e-mails de Clinton por fazer parte de um governo que esconde segredos".

Sheehan ressalta que apesar de os EUA serem uma "democracia 'em prol dos cidadãos', o escândalo sinaliza que a oligarquia política defende si mesmo e seu poderio".

O filho de Cindy Sheehan serviu na primeira divisão da cavalaria e foi morto em 4 de abril de 2004. Sheenan foi dispensada do Partido Democrata dos EUA quando ela se manifestou contra a guerra no Iraque. Desde 2009 a congressista chefia um show de rádio.

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