O conflito não resolvido, segundo ele, não impediu muitos países do Oriente Médio de verem Israel como um aliado importante na luta contra a expansão do islamismo radical e do Irã na região.
"Estou mais otimista do que nunca. Se na altura dizíamos que um grande avanço nas relações com os palestinos levaria a uma paz duradoura com os países árabes, agora eu acho mais provável que a paz seja alcançada da maneira oposta", disse o chefe do governo em uma reunião com o presidente italiano Sergio Matarella.
"Não é a paz com os palestinos que trará a paz com os países árabes, será o fortalecimento das relações com o mundo árabe que levará à paz com os palestinos", — disse Netanyahu.
"A grande notícia, notícia incrível, notícia que me enche de esperança, reside no fato de que o mundo árabe está passando por grandes mudanças — muitos dos países árabes deixam de considerar Israel como inimigo e entendem que é um aliado, um aliado vital mesmo na luta com terrorismo islâmico, o islão militante, liderado pelo Irã ou Daesh”, — disse Netanyahu.
O primeiro-ministro não nomeou os países que começaram a encarar Israel como um aliado. Tradicionalmente, Jerusalém deposita as principais esperanças de aproximação, baseadas nas ameaças comuns, nas monarquias sunitas do Golfo Pérsico.
No mundo árabe só a Jordânia e o Egito têm relações diplomáticas com Israel. No final do ano passado Tel Aviv também abriu sua representação oficial na sede da Agência Internacional de Energias Renováveis nos Emirados Árabes Unidos.