"Não enxergamos a Rússia como uma ameaça inquestionável para qualquer aliado da OTAN" – confessou Stoltenberg.
"Nos esforçamos para manter uma relação mais construtiva com a Rússia, porque ela é nossa vizinha" – acrescentou.
Apesar disso, Stoltenberg admitiu que a defesa coletiva da OTAN aumentou consideravelmente em relação ao tempo da Guerra Fria, triplicando o número de suas forças de reação rápida para 40 mil militares.
Este plano foi aprovado pela OTAN em julho com base numa política de contenção da Rússia, acusada pela Aliança de ter desestabilizado a situação na Ucrânia. Moscou, por sua vez, nega qualquer acusação de agressão contra si e considera como provocativa a presença ampliada das forças da OTAN nas imediações de suas fronteiras.