"A operação antiterrorista realizada pelas potências principais do século XXI virou uma carnificina medieval em que morrem civis", escreveu ela na sua página do Facebook.
Ela frisa que os civis morrem tanto às mãos de terroristas, quanto devido às ações da coalizão que não tem nenhum plano para salvar vidas das pessoas inocentes.
"Não existe qualquer clareza ser as forças de coligação estão avançando ou recuando, qual a eficácia da tática usada, quais são as baixas de sua parte, quanto voos foram realizados e quem os realizou", escreve Zakharova.
A ofensiva para retomar o controle de Mossul, dominada desde 2014 pelos jihadistas do Daesh, teve início no último dia 17. Mais de 30 mil soldados iraquianos, 4 mil combatentes curdos e várias outras forças de apoio participam da operação, incluindo a coalizão aérea liderada pelos EUA. De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, durante as duas últimas semanas de operação mais de 16,5 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas.