"Às vezes os pilotos voam a menos de 10 metros de distância dos aviões russos. É bastante perto para saudar o outro piloto ou mostrar-lhe o dedo médio, como há pouco o fez um piloto russo. Parece que assistiu demasiado a filmes de ação", disse.
Entretanto, há momentos que, ao contrário, ajudem a aliviar a tensão. Certa vez um piloto russo entrou em contato com seu colega via rádio para o felicitar pelo Natal, adiantou o militar alemão.
"Eles [pilotos alemães] sabem o que acontecerá se eles fizerem alguma besteira, e eu acho que os russos também o entendem", considera Swen Jacob.
Os Países Bálticos não se dispõem de aviões aptos para patrulhamento aéreo, por isso, desde abril de 2004 (após sua adesão à OTAN), são os países da Aliança que se encarregam de vigilar o respetivo espaço aéreo em sistema de rotação.