Em entrevista à Sputnik, eles apontam que tais tentativas representam instigação e interferência nas questões internas da China.
As recentes tensões ocorreram entre a China e Hong Kong quando Pequim não permitiu a dois políticos eleitos de Hong Kong, que defendem a independência da cidade, a se juntarem ao parlamento como deputados.
Por seu turno, o porta-voz da chancelaria chinesa Lu Kang destacou que Hong Kong é uma região administrativa especial da China e que os assuntos de Hong Kong são inteiramente questões internas da China.
"Isto está completamente sob a soberania da China e os outros países não têm o direito de interferir", ressaltou Kang.
Ele acrescentou que certas forças independentistas de Hong Kong planejam dividir a China e ganhar o apoio de países estrangeiros com esse objetivo.
Vladimir Evseev, vice-diretor do Instituto da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), declarou à Sputnik que Washington "está usando todas as oportunidades para criar problemas à China". Evseev acha que os recentes protestos em Hong Kong podem ter sido planejados com ajuda dos EUA.
Segundo ele, neste caso a China tem pleno direito de restabelecer a ordem no seu território. Pequim decidiu não envolver o exército, se limitando apenas ao uso de forças policiais e medidas restritivas.
Outro especialista russo, Alexey Maslov da Escola Superior da Economia, informou à Sputnik que a interferência externa nas questões internas de Hong Kong teve início oito anos atrás através da criação de vários fundos e programas de treinamento nos câmpus da Universidade de Hong Kong e da Universidade Chinesa de Hong Kong.
Finalmente, Andrei Karneev, vice-diretor do Instituto para Estudos da Ásia e África da Universidade Estatal de Moscou declarou à Sputnik que seria errado não relacionar os eventos em Hong Kong com a influência externa.