"Será um presidente que não teve tempo de conhecer em qual realidade se encontram os EUA, a sua relação com os dois vizinhos cruciais, México e Canadá, e as dificuldades com o resto do mundo", disse a legisladora de 37 anos, que chefia a comissão das relações com o mundo do Poder Legislativo do México.
Trump "será um presidente complicado desde cedo, já acusou um colapso das bolsas e da taxa de câmbio do peso frente ao dólar".
Desde que se iniciou o triunfo de Trump, percebe-se "um enorme nervosismo, não só na América do norte, mas em todo o mundo".
Gabriela Cuevas Barron em um comentário para Sputnik Mundo também destacou que, sem dúvida alguma, a partir de hoje, a vida dos mexicanos nos EUA será muito difícil, pois a semente de ódio semeada na campanha permanece, e através do governo de uma potência, esse ódio poderia propagar para o poder público, sendo ainda mais grave.
A vitória do excêntrico magnata nova-iorquino "não é uma boa notícia para o mundo, não sendo em termos de tolerância nos EUA, sendo este, um país historicamente muito diverso, político, cultural e religiosamente".
No entanto, afirma a dirigente do senado, "a raiva nem sempre é o melhor conselheiro, o eleitorado optou por alguém que muito dificilmente poderá retirar um país — tão diversificado e complexo — de uma crise".
O desafio dos EUA com Trump na Casa Branca estaria ligado ao "impedimento da queda e ruptura da economia para que ela volte a oferecer melhores condições de vida para a geração seguinte", concluiu Cuevas Barron.